Pular para o conteúdo principal

Postagens

13 anos de resistência e existência

( Foto: Diego Furtado ) Por Diego Furtado Em dezembro de 2006, o Centro Cultural do Grande Bom Jardim (CCBJ) dava início a suas atividade enquanto aparelho cultural dentro de uma das maiores comunidades da cidade de Fortaleza. O Grande Bom Jardim comporta cinco bairros (Bom Jardim, Granja Lisboa, Granja Portugal, Canindezinho e Siqueira) e o Centro Cultural surge principalmente para atender necessidades formativas em diversas áreas artísticas e como um polo de lazer para os moradores desse território. É importante mencionar que o Centro Cultural é uma conquista dos moradores do Grande Bom Jardim, que durante muitos anos lutaram por um aparelho de cultura que proporciona o que o CCBJ proporciona hoje: arte, cultura, conhecimento e formação capacitada para os jovens dessa comunidade. O centro de formação artística existente na instituição é um espaço responsável pela manutenção, execução e organização de toda a parte formativa dos cursos que são oferecidos à comunidade
Postagens recentes

Ensaios fotográficos

Ensaios realizados durante a oficina de fotografia para smartphones no Ateliê de Comunicação .  TEXTURAS - Por  Fabiano Gomes /// Por Raquel Barbosa /// Por Fernando de Sousa /// Por Diego Furtado

O que é a Mostra das Artes?

Veja o vídeo produzido pela turma do Ateliê de Comunicação e saiba mais: ///

Coletivos de Comunicação

Um dos módulos do curso de Comunicação foi a formação de coletivos que trabalhem a partir de conteúdos aprendidos durante as aulas. Foram formados dois coletivos, o "Eh o Vixe!" e o "GeraEcon". Vamos conhecer um pouco mais de cada um: Eh o Vixe! Objetivo: Mostrar as necessidades das pessoas que fazem o Grande Bom Jardim Objetivos Específicos:  - Contar histórias de vida - Mostrar as necessidades das pessoas e contar o outro lado do Grande Bom Jardim          - Proporcionar divulgação de grupos não muito conhecidos na área artística e cultural Funções: - Leila: Designer - Nonato: Texto - Fernando: Texto - Fabiano: Fotografia - Lucivânia : Redes Sociais Período de Encontros : Semanalmente (Presencial) Espaço Físico : CCBJ Online: Discutir pauta, reprodução em mídias Presencial: Reuniões Metas Curto/Médio Prazo: - Fazer três postagens para as redes sociais por semana. - Alcançar 200 seguidores no Instagram dentro da Região do GBJ

O autoritarismo da ditadura civil-militar sobre o movimento estudantil e as suas marcas no presente

Por Diego Furtado Em 1º de abril de 1964, momentos seguintes ao golpe civil-militar que ocorreu no Brasil, diversas sedes de entidades políticas foram alvos de demolição e incêndios por parte daqueles que tomaram o poder. Entre essas entidades se fazia presente uma das principais forças políticas daquele período, a entidade estudantil responsável por representar todos os estudantes do país, a União Nacional dos Estudantes (UNE). Nesse dia a UNE teve sua sede incendiada pelos militares e diversos militantes presos. Jorge Luis Guedes em entrevista no site da UNE relata tal acontecimento: “ Eu estava aqui naquele dia. Nós tivemos uma noite de trevas. Eles vieram, tocaram fogo, tacaram tudo na rua e destruíram tudo”. Jorge Luis Guedes, militante durante anos da UNE, lembrou também da demolição do prédio em 1980. Todo autoritarismo sobre o movimento estudantil e os demais movimentos sociais vinha com intuito de reprimir qualquer mobilização dessas organizações naquele período, e

Entrevista: Igor Oliveira Silva, chaveiro no Conjunto Ceará

Por Leila Gaspar Quem já perdeu a chave do carro, esqueceu a chave em algum lugar ou por algum motivo precisou trocar a fechadura, sabe a importância de um bom chaveiro. Vamos conversar com o chaveiro Igor Oliveira Silva, do Conjunto Ceará, em Fortaleza. O nome do estabelecimento é Chaveiro Domingos. Você poderia falar sobre o porquê desse nome? Esse nome CHAVEIRO DOMINGOS é uma homenagem ao meu pai que também é chaveiro desde 1979. Você aprendeu a profissão com seu pai, e tem sido só chaveiro ate hoje?  Já trabalhei em gráfica também, mas foi como chaveiro que progredi na vida, e graças a ele hoje exerço essa profissão. Você chegou a fazer algum curso para aprimorar ou se atualizar no ramo de chaves? Não fiz nenhum curso, todo o aprendizado foi com meu pai. Qual o serviço é mais solicitado? Geralmente é cópia de chaves, mas também atendemos em domicilio, abertura de carros e residências. Além de cópias de chaves, o que mais um chaveiro trabalha? Fazemos carimbos, re

Entrevista: Gilmar de Carvalho

Por Bruno Alencar O professor Gilmar de Carvalho é doutor em Comunicação, pesquisador e profundo conhecedor da cultura popular. ... De onde veio o seu interesse em estudar a Cultura Popular Cearense? Olha, eu sempre quis trabalhar com alguma coisa que tivesse a ver com o Ceará, porque eu achava muito estranho, continuo achando (estranho que) as pessoas façam mestrado, doutorado, façam, publiquem livros e deem as costas para nossa realidade. Nós temos uma realidade muito contraditória, dura e ao mesmo tempo muito rica. Então eu quis trabalhar com essa realidade. No meu mestrado eu estudei Folheto de Cordel Publicitário. Comé que algumas empresas, pequenas empresas, algumas manufaturas , elas encomendavam pra vender seus produtos, serviços, pra vender em algumas lojas. Então no doutorado eu já estudei com o cordel como ele foi usado para reforçar a imagem do Padre Cícero. Não só cordel, também a xilogravura. Aquelas ilustrações que são cortadas na madeira, escavadas